Jaya!
Estou há alguns dias pensando em postar algo sobre pranayama. Encontrei um artigo do Pedro Kupfer, que está muito completo e interessante, do qual retirei a figura abaixo:
O legal deste quadro, é que você pode sentir os efeitos da respiração em você. Se perceba em momentos de preocupação e estresse, a respeiração é curta e alta. Quando estamos calmos ou relaxados (observe uma criança dormindo), a respiração normalmente é mais profunda e abdominal. Se trouxermos essa consciencia no nosso dia-a-dia, temos condições de modificar nosso estado mental, apenas com a respiração. Tente, veja como é impressionante!
Abaixo, retirei do artigo algumas sugestões de respiração. A completa, tipo I, é a que normalmente uso em aula.
Namastê!
O site se você se interessar em buscar:
http://www.yoga.pro.br/artigos/936/3030/quanto-sabemos-sobre-a-respiracao-yogika
Estou há alguns dias pensando em postar algo sobre pranayama. Encontrei um artigo do Pedro Kupfer, que está muito completo e interessante, do qual retirei a figura abaixo:
O legal deste quadro, é que você pode sentir os efeitos da respiração em você. Se perceba em momentos de preocupação e estresse, a respeiração é curta e alta. Quando estamos calmos ou relaxados (observe uma criança dormindo), a respiração normalmente é mais profunda e abdominal. Se trouxermos essa consciencia no nosso dia-a-dia, temos condições de modificar nosso estado mental, apenas com a respiração. Tente, veja como é impressionante!
Abaixo, retirei do artigo algumas sugestões de respiração. A completa, tipo I, é a que normalmente uso em aula.
Namastê!
Respiração completa I
Esta é uma das três possíveis combinações equilibradas das três da respiração. A inspiração começa enchendo a parte baixa, logo a região intercostal e finalmente a parte alta dos pulmões. A expiração se faz de forma oposta: você solta o ar da parte alta, depois da parte média e por fim da região abdominal. Todo o aparelho respiratório funciona harmoniosamente, assimilando uma maior quantidade de energia ao inspirar. É a manifestação da personalidade unificada e livre, expansiva e consciente.
Resumo
A inspiração é feita de baixo para cima (1-2-3, ou baixa, média e alta).
A expiração, de cima para baixo (3-2-1, ou alta, média e baixa).
Efeitos da respiração completa I
A respiração completa promove o aumento da capacidade pulmonar, da resistência e do tônus geral do organismo, desintoxicação e oxigenação celular, rejuvenescimento e tonificação. No aspecto psíquico, manifesta-se numa atitude aberta em relação ao mundo, expansão total de si, concentração, entrega, felicidade.
Aumentando a elasticidade da estrutura ósseo-muscular, esta forma de respirar dissolve tensões somatizadas na região abdominal, nos ombros e no pescoço.
Respiração completa II
Esta respiração é exatamente oposta à anterior, em termos da ordem em que os pulmões são preenchidos: a inspiração começa por cima, expandindo a região das clavículas, depois a intercostal e finalmente a região do plexo solar. A expiração se faz de forma oposta: solta-se o ar da parte baixa, depois da região intercostal e finalmente da região clavicular.
Ao inspirar, o diafragma se expande para baixo, pressionando os órgaõs internos. A parede abdominal permanece imóvel levemente recolhida para dentro, em u??iyana bandha. Os músculos intercostais mantêm a forma e integridade do tórax. As costelas se expandem lateralmente.
Nesta maneira de respirar, além do u??iyana bandha, é conveniente manter o m™la bandha, a contração do assoalho pélvico, tanto ao inspirar como ao expirar, bem como durante as retenções, com os pulmões cheios ou vazios. O desenho da próxima página ilustra a maneira de respirar que estamos descrevendo aqui.
Resumo
A inspiração é feita de cima para baixo (3-2-1, ou alta, média e baixa).
A expiração, de baixo para cima (1-2-3, ou baixa, média e alta).
Efeitos da respiração completa II
Desde o ponto de vista psicológico, esta maneira de respirar favorece o estado de atentividade, a paz e a clareza mental. Se você não está acostumado a respirar desta maneira, existirá a dificuldade adicional de ter que prestar mais atenção à mecânica do exercício até conseguir dominá-la. Isso poderá interferir, no início, na apreciação dos efeitos que esta forma de respirar têm sobre a paisagem interior.
Fisiologicamente, ela promove um considerável aumento da capacidade pulmonar. Ao estar associada aos bandhas, ajuda na construção do tônus muscular na região do tronco, outorgando maior resistência física e vitalidade.
Um fato curioso: esta é a maneira natural de respirar usada por todos os praticantes durante os asanas, associada aos movimentos. Especialmente, aos movimentos de elevação dos braços durante a saudação ao sol (surya namaskar). Tente fazer os primeiros movimentos da saudação ao sol usando a respiração completa I. Depois, faça o mesmo associando a esses mesmos movimentos a respiração completa II e compare. O que é mais fácil? O que é mais natural? Você consegue de fato inspirar usando a respiração completa I enquanto eleva os braços?
Respiração completa III
Esta forma de respirar combina a inspiração da respiração completa II com a expiração da respiração completa I. Começa-se inspirando por cima, expandindo a parte alta dos pulmões, depois a intercostal e finalmente a região do plexo solar. A expiração acontece nessa mesma ordem: solta-se o ar da parte alta, depois da região intermediária, e finalmente da área do ventre.
Resumo
A inspiração é feita de cima para baixo (3-2-1, ou alta, média e baixa).
A expiração se faz da mesma forma, de cima para baixo (3-2-1, ou alta, média e baixa).
Efeitos da respiração completa III
Os efeitos desta última forma de respiração completa são iguais aos da respiração anterior. Similarmente, a dificuldade em executá-la e a atenção extra que ela requer podem interferir, no início, na percepção dos seus efeitos. Persevere e observe!
O site se você se interessar em buscar:
http://www.yoga.pro.br/artigos/936/3030/quanto-sabemos-sobre-a-respiracao-yogika
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